Arquivo | dezembro, 2011

“Um chef em minha casa”

21 dez

Já faz algum tempo que os chefs de cozinha vêm deixando o seu “habitat natural”, que é a cozinha, e ganham espaço nos salões dos restaurantes, meios de telecomunicações diversos e na sociedade como um todo. Prova disso é que hoje, muitos destes profissionais, abandonaram o tradicional emprego em restaurantes e começaram a atuar em uma nova área no ramo da gastronomia, que se trata de Eventos em espaços alugados, para poucos convidados e até mesmo jantares exclusivos para clientes privilegiados.

Esse novo método de atuação tornou o ato de cozinhar muito mais íntimo e proporcionou uma interação extremamente direta, nunca antes vista, entre o Chef de cozinha e o cliente, tendo um feedback quase que imediato sobre as preparações e discutindo e debatendo métodos de aperfeiçoamento de produtos e serviços oferecidos pelo cozinheiro.

Engana-se quem pensa que esta forma de interação está longe da capital alagoana, atualmente, alguns dos melhores cozinheiros de Maceió, realizam este tipo de modalidade, fazendo muito sucesso para um grupo seleto de apreciadores da boa mesa e gourmets, mas pelo que tudo indica o mais breve possível esta febre estará fazendo parte da rotina da população de uma forma em geral, pois a praticidade e a qualidade nas preparações e serviços oferecidos são atributos fundamentais e extremamente explorados pelos profissionais envolvidos.

O que muitos desconhecem, mas deve ser sabido publicamente, é que Alagoas já possui vários cozinheiros que, apesar de muito jovens, já possuem cursos superiores de gastronomia, ministram aulas, trabalharam em diversos restaurantes e têm experiência nacional e muitas vezes internacional, gabaritando-os e os credenciando como pleiteantes para a condução e administração de qualquer evento relacionado ao tema. Valorizar os produtos, serviços e talentos da nossa terra são, sem dúvida alguma, os grandes passos que a sociedade alagoana dará, para que possamos fortalecer a nossa gastronomia e a cultura de nosso povo.

“Maceió, um paraíso gastronômico”

15 dez

 

 

        Já se foi o tempo em que turistas visitavam Maceió com o único intuito de deliciar-se com as maravilhas naturais oferecidas por nossa cidade. Cada dia que passa, Maceió vem se tornando um pólo gastronômico nacional, atraindo mais turistas e desenvolvimento para o estado de Alagoas. A riqueza de produtos, variedades de cozinhas e restaurantes encontrados em nossa cidade, são atrativos que despertam o interesse de turistas e locais para conhecerem as delícias gastronômicas oferecidas pela nossa capital.

            No nosso paraíso das águas, podem ser encontrados restaurantes das mais diversas e remotas culturas de todo o mundo, tornando nossa cidade multipolarizada no que se diz respeito à gastronomia, atendendo aos mais diversos tipos de costumes e paladares, de tal maneira a transformá-la em um ícone de “boa mesa”, variedade de cores e sabores nas preparações oferecidas.

            Da cozinha regional a cozinhas internacionais mais sofisticadas, Maceió se destaca com louvor por oferecer um cardápio com qualidade de produtos e profissionais que vem ganhando espaço no cenário gastronômico nacional. Os turistas que aqui nos visitam podem se deliciar com pratos que variam desde a cozinha brasileira oferecida por vários restaurantes, como: cozinha italiana, francesa, peruana, portuguesa, dentre outras que fazem com que, nossa cidade esteja credenciada a atender a todo o tipo de visitante que queira desfrutar de uma boa alimentação com qualidade de produtos e serviços.

            O fato de ser uma cidade turística e hospitaleira, aliado a fatores geográficos que possibilitam a maior quantidade e qualidade de produtos para atender as preparações exigidas, torna Maceió candidata a pleitear o posto de ser um ícone de “boa mesa” no nordeste e em todo o Brasil. Um esforço conjunto de ações entre a sociedade e o poder público será o primeiro passo para melhorarmos os problemas de infra-estrutura básica e segurança, para que possamos oferecer um serviço de qualidade superior e enquadrar de uma vez por todas Alagoas no cenário gastronômico mundial.

“Por que não o coentro?”

10 dez

 

 

Coriandrum sativum nome originário do Latim que descreve o coentro, uma das plantas mais utilizadas na tradicional cozinha nordestina brasileira. Originário do Oriente Médio e do Sul da Europa, o coentro já era conhecido pelos Egípcios que o utilizava como planta medicinal, atribuía-se a ele propriedades calmantes, digestivas e para alívios de dores nas articulações e reumatismos e não como tempero como se observa nos dias atuais, em vários restaurantes espalhados por todo o mundo.

Diferentemente do que muitos pensam o coentro não figura como ingrediente base somente na cozinha nordestina. Em algumas regiões de Portugal ele é muito utilizado, mas assim como no Brasil, sofre o mesmo tipo de preconceito por outras regiões, principalmente no norte português. Bem como elemento indispensável na produção dos tão tradicionais temperos do oriente médio.

Alimento de sabor marcante e aroma inconfundível, o coentro mostra uma personalidade excessivamente peculiar, que lhe confere uma legião de súditos, que se dividem em admiradores e perseguidores, que travam diariamente batalhas sobre a sua utilização ou não nos alimentos e se ele pode figurar entre os elementos que compõem a alta gastronomia contemporânea.

Para uma harmonização perfeita de um prato, a parcimônia deve figurar na utilização de todos os ingredientes de uma preparação, sem que, o sabor de qualquer alimento se sobreponha aos outros presentes. O coentro se encaixa de maneira perfeita nesta perspectiva, pois a meu ver, se bem utilizado na medida e maneira correta se torna fundamental para a perfeita finalização de pratos e receitas fantásticas.

“Aromas e sabores do Café”

5 dez

 

 

 

            Várias histórias cercam a real origem sobre os primórdios do café. Uma das vertentes mais aceitas e que são divulgadas até os dias atuais, trata que este produto foi descoberto em Yemen, na Arábia e que seus benefícios foram descobertos a princípio, por pastores de cabras, que ao observarem seus animais alimentando-se desta planta, perceberam que os mesmos se tornavam mais dispostos e resistentes aos trabalhos que eram submetidos.

A história do café no Brasil começa a ser datada por volta do Século XVIII, porém, o produto começou a ter a sua maior importância em 1820, quando passou a representar 43,8% das exportações brasileiras, passou a ser denominado como “Ouro verde” e tornou o país conhecido mundialmente. Atualmente, temos o Brasil como o maior produtor e exportador de café do mundo, além de ocupar o posto de segundo consumidor mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Isto se deve a perfeita adaptação ao clima particularmente propício para o rápido desenvolvimento cafeeiro ao nosso país.

Considerada a bebida mais popular em todo o planeta e tradicionalmente encontrada nas mesas de grande parte da população brasileira, o café é bebida praticamente insubstituível, nas mais diversas refeições dos brasileiros, independendo da hora e do local que se possam saborear os prazeres inigualáveis proporcionados por esta bebida.

Seja ele puro, descafeinado, com a presença de leite ou de qualquer outra maneira que possa ser encontrado, tem por característica principal o seu sabor e aroma marcantes e inconfundíveis em qualquer lugar do mundo que venha a ser encontrado. É opção bastante atrativa para cafés da manhã, coffee-breaks, lanches no fim de tarde e jantares e suas variações de combinações vão desde pães e biscoitos como também a tortas e bolos regionais.

Os números relativos ao café continuam a impressionar principalmente pela sua grandiosidade, só para se ter uma idéia, no mercado de franquias, mesmo em um período de turbulência financeira, as cafeterias tiveram um aumento de 35,91% e foram as que mais se expandiram neste setor em todo o país. Isto significa que se, os olhares gastronômicos, forem voltados para este mercado ainda em expansão, a probabilidade de um aumento de qualidade e de incisões de novos métodos de preparo, tendem a crescer e tornar esta bebida ainda mais consumida em todo o mundo, trazendo ainda mais riqueza para todo o país.